Nos últimos dois finais de semana tivemos a primeira e a segunda fase Nacional do Circuito Paralímpico Loterias Caixa de Natação, a competição aconteceu no Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo.
Essa foi uma prova de extrema importância onde os atletas buscavam seus melhores tempos para conquistar sua vaga para campeonato Mundial de Natação que será em julho, na Ilha da Madeira em Portugal.
Mas para acompanharmos melhor a Natação Paralímpica vale conhecer um pouco mais sobre as diferenças quando comparamos com a Natação convencional e sobre a classificação funcional e o que seria essa classificação.
Sobre as diferenças ou adaptações na Natação Paralímpica nós encontramos mudanças nas largadas, virada e chegadas. Dependendo da deficiência, os atletas podem largar de dentro da água, sentados ou ao lado do bloco de partida. Também há casos em que recebem auxílio do técnico para a largada. Já entre os deficientes visuais, temos o tapper, que é a pessoa que usa um bastão, com ponta de espuma, para avisar o atleta sobre o momento da virada e da chegada.
Sobre a classificação funcional, este é um sistema que promove a estrutura para competição. O processo de classificação atesta a deficiência do atleta em relação à sua funcionalidade, dessa forma os atletas competem em igualdade de condições físicas, sensoriais no caso do deficientes visuais e cognitivas.
Dessa forma a classificação segue a seguinte divisão:
- Quanto maior a deficiência, menor o número da classe (S – swimming; SB – nado peito; SM – nado medley)
- Atletas com limitações físico-motoras: S1 a S10 / SB1 a SB9 / SM1 a SM10
- Atletas com deficiência visual: S11, SB11, SM11, S12, SB12, SM12, S13, SB13, SM13
- Atletas com deficiência intelectual: S14, SB14, SM14
Agora que já conhecemos bem natação Paralímpica é hora de ir beira da piscina, subir na arquibancada e torcer pelos atletas, lembrando que a seleção brasileira é uma referência Mundial quando o foco é resultados e performance.
