Se você nada em piscina e quer se aventurar em águas abertas, então se prepara, porque vou te passar algumas dicas e diferenças entre os dois ambientes. Lembre-se antes de qualquer atitude que esteja sempre muito bem assessorado(a). Nadar em ambientes diferentes requer cuidado e experiência, não pode ser feito de qualquer maneira, afinal as adversidades existem e você precisa estar preparado(a).
Mar
• 20% menos esforço do que na piscina pois a flutuabilidade é maior
• Enfrentar o medo que muitos têm desse ambiente
• Não tem borda, não dá pé, não tem raia para se segurar, não tem marcação no fundo para orientar
• Temperatura da água – pode mudar no meio do percurso se houver correnteza
• Treinar no mar não quer dizer nadar de modo contínuo
• Se adaptar ao nado adequado dependendo das condições do mar: mudar a marcha devido ao mar mexido, às marolas laterais, altura das ondas…
• Ter sensibilidade corporal para sentir as correntezas, as marés e sair delas
• Pernadas mais suaves e maior esforço nos braços
• Sempre ter uma referência para sua orientação
• Barqueiro = um grande aliado
Piscina
• Raias e águas límpidas dão segurança
• Destreza física
• Fazer o menor número de braçadas possível para buscar a eficiência do nado
• Viradas: fortalecem pernas e abdômen. Melhora o desempenho do nado e do resultado final da prova.
• Ambiente controlado. Portanto, é usada a respiração bilateral.
• Direcionar o olhar para o fundo da piscina a fim de aumentar a velocidade
Quer nadar bem e sempre melhor? Aprenda um pouco mais sobre a física: cinemática (mecânica que estuda o movimento do corpo), tipos de resistência e estática da flutuação, flutuação dinâmica (deslocamento com aplicação de certas forças).
Muito interessante conhecer os detalhes técnicos entre nadar no mar e na piscina.
Aprendi com os detalhes, obrigado Fabienne Guttin.